Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens » Fernando Pessoa «
27/01/25
Leituras
Sinopse:
Francisco de Assis sempre exerceu enorme fascínio sobre José Carlos De Lucca, que acalentou por anos o desejo de escrever a respeito do jovem que abalou as estruturas da Igreja e viria a se tornar um dos santos mais populares da História da Humanidade. “Simplesmente Francisco”, porém, é mais do que uma biografia.
O livro apresenta o Francisco “de carne e osso”, gente como a gente, gentil, alegre, mas também naturalmente frágil, que enfrentou dúvidas e conflitos, levando o leitor a compreender que a santidade de Francisco foi construída na rocha de sua humanidade.
Francisco soube fazer de suas imperfeições a porta de entrada para que a luz de Deus penetrasse seu coração, e assim encontrou um sentido para a sua existência. Extraindo reflexões sobre essa vida repleta de desafios, conflitos e superações, De Lucca nos convida a buscar o autoconhecimento e um sentido para a nossa vida também. Deixemos que Francisco, simplesmente, nos guie por esse caminho!
Fonte texto: Fnac Portugal
26/01/25
Leituras
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Cara de Espelho
11/01/25
Teatro
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Fotos: Margarida Araújo
Exibida pela primeira vez no Palácio de Versalhes em 1668, “Jorge Patego ou o marido humilhado” é uma comédia negra, hilariante e divertida, que incorpora a dimensão trágica de personagens vítimas de traição, de ambições arrivistas, de intriga palaciana, da hipocrisia que representam, das suas afectações, da condição social e singular em que se encontram como pássaros a cantarolar no interior de uma gaiola. Diz Fernando Mora Ramos: «O mais complexo em “Jorge Patego ou o marido humilhado” são o próprio Patego e Angélica, ele sofrendo um tipo de cisão interior, experimentando uma “dor” desconhecida num tipo que pensa que o dinheiro compra tudo e ela “sonhando” com uma vida que Patego nunca lhe dará e a que os pais a obrigam.»
Jorge Patego, camponês novo-rico, desposa uma fidalga com a intenção de ascender socialmente. Filha de uma nobreza rural em decadência, Angélica, a jovem mulher de Patego, não se conforma com o destino que os pais lhe arranjaram. Foi moeda de troca num negócio de que tanto ela como o marido saíram a perder. Enamorada de um visconde com posição na corte, sonha com cortesias e galanterias que a gente da província desconhece. Patego tudo fará para provar a infidelidade de Angélica, que com habilidade e astúcia escapa sucessivamente às goradas tentativas de prova. Patego vê-se assim obrigado a aceitar o seu destino de marido-corno, vítima da pretensão de ascensão social que lhe trouxe mais infortúnios do que alegrias.
Com encenação de Fernando Mora Ramos, tradução e dramaturgia de Isabel Lopes, “Jorge Patego ou o marido humilhado” conta com cenografia construída por Joel Pereira a partir do cenário desenhado por José Serrão para “Mandrágora”, de Niccolò Machiavelli, luz de Hâmbar de Sousa e desenho de som de Francisco Leal. Interpretação a cargo de Fábio Costa (Jorge Patego), Mafalda Taveira (Angélica), José Carlos Faria (Senhor Vilar de Tolos), Isabel Lopes (Senhora de Vilar de Tolos), Hâmbar de Sousa (Clitandro), Beatriz Antunes (Claudina), Nuno Miguens Machado (Manhoso) e Tiago Moreira (Perdigoto).
Editado em livro numa parceria do Teatro da Rainha com a editora Companhia das Ilhas, “Jorge Patego ou o marido humilhado”, de Molière, estará disponível para aquisição no local do espectáculo. A tradução de Isabel Lopes é agora um material moldado para o palco. A graça e o espírito originais da peça, o seu humor, ganharam a nossa actualidade sem perder o vínculo à língua molieresca de raiz.
Fonte do texto: ARRE - Teatro da Rainha