28/11/22

Livro: O Planalto e a Estepe

 




Do encontro entre um estudante angolano e uma jovem mongol, nos anos 60, em Moscovo, nasce um amor proibido.

Baseada em factos verídicos, ficcionados pelo autor, esta história põe em evidência a vacuidade de discursos ideológicos e palavras de ordem, que se revelam sem relação com a prática. Política internacional, guerra, solidariedade e amor, numa rota que liga um ponto perdido de África a outro da Ásia, passando pela Europa e até por Cuba. Uma viagem no tempo e no espaço, o de uma geração cansada de guerra num mundo cada vez mais pequeno.

Maravilhoso e comovente, este é um romance sobre o triunfo do amor, contra todas as vontades e todas as fronteiras.

Fonte: WOOK

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Fotos: Cipriano F. Simão

Mais uma vez participei no encontro mensal do Clube de Leitura da Casa da Cultura José Bento da Silva em São Martinho do Porto.

O livro do mês foi do escritor angolano Pepetela com o livro "O Planalto e a Estepe". 

Algumas citações contidas no livro:

- A minha vida se resume a uma larga e sinuosa curva para o amor.

- Bebé era eu e estendia as mãos para o tecto, talvez para agarrar a música da chuva.

- O tempo goza com a nossa estúpida vaidade, passa por nós como um foguete, nos torna seus escravos.

- A memória prega partidas, como a vida.

- Um branco com amigos negros era um branco estranho, mal visto. Subversivo. 

- Eu tinha vontade de chorar, mas os olhos estavam secos, cheios de visões de desertos.

- Um gordo abade numa cama de ouro é pouco cristão. Arrancá-lo de lá, derreter a cama para comprar pão para os pobres, isso sim, é cristão.

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