O RELÓGIO
Odeio o meu
relógio. Enjoa-me a
prisão circular e
obsessiva dos
ponteiros, músicos
farsantes que apenas
tocam um interminável
insuportável
insuportável
tiquetaque tiquetaque tiquetaque
que se repete
e se repete
e se repete
e se repete novamente
(...)
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