» Fernando Pessoa «
Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens » Fernando Pessoa «
30/06/23
Fernando Pessoa
Filme Soul
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Soul é mais uma produção da Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios. Como na maioria dos filmes em 2020, este não estreou no cinema, pelas razões sobejamente conhecidas, acabou por ser exibido exclusivamente no canal Disney+ no dia 25 de dezembro de 2020.
É pena que não exista a oportunidade de exibição nas salas de cinema com a maravilha e magia que isso é, com ou sem pipocas.
Joe Gardner é um professor de música que sonha em ser um músico de jazz. Um dia teve a oportunidade de atuar num ensaio no Half Note Club. Dessa atuação resultou a sua contratação para o espetáculo ao vivo. Tudo estava bem encaminhado não fosse um acidente na rua em que Joe Gardner cai precipitadamente num buraco. Daí resulta a morte do seu corpo físico e a libertação da alma. Todo o filme é uma reflexão filosófica acerca das oportunidades desta ou de outras vidas que virão a seguir à morte.
Com um realismo e detalhes e efeitos gráficos, é uma aventura na imaginação sobre os paradigmas da vida que questionamos constantemente. Filme de grandes emoções para um publico adulto. Profundamente belo, muito ousado acerca da apresentação gráfica da alma, nem sempre admitida pela maioria da população ainda pouco crente acerca da continuidade da vida.
O filme é sobretudo uma bonita homenagem ao Jazz, com uma excelente banda sonora, boas vozes, são os requisitos de um bom filme que esperamos que tenham um excelente percurso cinematográfico e que é mais um marco na história do cinema.
texto: João Eduardo
29/06/23
A Grade
A grade divide a adolescência do estado de adulto/maturidade. A inocência do sorriso perde-se com as responsabilidades criadas pela vida que escolhemos...
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Texto: João Eduardo ; Foto: Internet
28/06/23
PD Le film
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PD Le film, com a tradução em português (do Brasil) no YouTube de Viado, é uma curta metragem de 35 minutos, realizado por Olivier Lallart. Protagonizado por adolescentes, lança mais uma vez para a opinião pública uma reflexão sobre um tema que não devia ser tema. Ainda assim não se esgota a discussão que já teve dias melhores, tendo em conta os extremismos religiosos e de políticas conservadoras em torno da imposição da família tradicional.
O protagonista principal, Thomas, jovem com 17 anos, se sente atraído pelo colega Esteban. Rapidamente na escola corre o rumor sobre a homossexualidade de Thomas com a consequente discriminação por parte de colegas enfeudados nos valores tradicionais. De referir a brilhante aula de história por parte de um professor, sobre a história da humanidade onde a homossexualidade (não conhecida por esse nome) era muito comum no Império Romano e na Grécia, mas que a Igreja Católica aniquilou por conta de outros valores que só vieram retardar a evolução social livre da humanidade. Com uma excelente banda sonora, PD Le Film é mais um contributo sério no esclarecimento ou reflexão da uma parte da sociedade que vê a homossexualidade como um fantasma e/ou contranatura.