04/07/24

José Saramago




Mais um livro sobre José Saramago. Para quem aprecia, é mais uma oportunidade de descobrir a personalidade de Saramago através da sensibilidade do fotógrafo João Francisco Vilhena acompanhado de textos dos Cadernos de Lanzarote. O que mais se destaca nesta edição de autor, é o silêncio impressionante que as fotos transmitem. Saramago é apenas um elemento da paisagem numa interação com a natureza, sobretudo a dureza da paisagem muito em comum com a dureza da sua vida, com o prenúncio da morte física no horizonte. Li este livro duas vezes, e confesso que fui encontrando outros sentidos às palavras que acompanham as fotos, a maioria delas a preto e branco. 

(...)
Creio ter descoberto esta manhã o que a velhice é realmente.
(...)
E chegado a este ponto, uma duvida inquietante me assalta: que sentido tenho eu?
(...)

««|||»»

Recordar é viver




































Como recordar é viver, revivo aqui com algumas fotos uma viagem que efetuei em grupo ao Distrito de Castelo Branco a 28 Maio 2009.


» Fotógrafo «


Sem destino...



Tem dias que apetece sair por aí e correr em direção ao horizonte sem destino...

Instante Fotográfico

em Peniche

Na Lagoa de Óbidos

na Praia da Foz do Arelho

 

03/07/24

Gif do dia


Manuscrito Ilustrado de Ervas Medicinais







Apesar de a medicina ocidental se ter especializado na criação de medicamentos produzidos a partir de processos químicos, houve um tempo em que todos os tratamentos eram feitos com compostos naturais, especialmente ervas e outros alimentos. 
E um dos guias mais antigos que se conhece sobre essas práticas acaba de ser disponibilizado na Internet.  A Biblioteca Britânica é a detentora da única edição do guia, um manuscrito que, acredita-se, foi escrito no século XI e em inglês antigo, também conhecido como anglo-saxão, uma forma primitiva do idioma inglês que conhecemos hoje. 
O livro está repleto de ilustrações das substâncias que, segundo os autores, podiam resolver dezenas de problemas. Alcachofras cozidas em vinho eram usadas para acabar com o mau odor corporal, por exemplo, enquanto dores no peito eram combatidas com raiz de alcaçuz. 
Cada artigo inclui uma ilustração, o nome da erva ou animal em diferentes línguas antigas, descrições dos problemas que cada substância pode tratar e instruções para encontra-los e prepara-los. 
Alison Hudson, pesquisadora da Biblioteca Britânica responsável pelo projeto de digitalização, diz que não se sabe com certeza como o guia era utilizado ou por quem ele foi escrito, mas o estilo da produção faz com que historiadores a associem aos monastérios de Winchester e Canterbury. 
O guia está disponível online para acesso gratuito e, ainda que o inglês antigo dificulte a compreensão, é interessante para entender como os antigos europeus faziam para enfrentar problemas que até hoje a medicina não conseguiu resolver. Sem falar nas ilustrações incríveis, claro.



Instante Fotográfico



 em São Martinho do Porto

Palestina Livre

 



em Peniche