27/11/23

Filme Napoleão

 




Sinopse:
Dirigido por Ridley Scott, o filme é um olhar original e pessoal sobre as origens de Napoleão Bonaparte (Joaquin Phoenix) e sua rápida e implacável ascensão a imperador, visto através do prisma de seu relacionamento visceral e muitas vezes volátil com sua esposa e verdadeiro amor, Josephine (Vanessa Kirby). Era no calor da batalha que a mente talentosa de Napoleão como estrategista militar brilhava mais e ao mesmo tempo ele travava uma outra guerra: uma cruzada romântica com sua esposa adúltera.

Vindo do nada, como um oficial de artilharia do exército francês, o longa retrata sua jornada, até ser derrotado e exilado na ilha de Santa Helena. Conquistando o mundo para tentar conquistar o amor dela, suas táticas lhe renderam uma forte reputação e foi preciso sete coalizões de potências diferentes para derrotá-lo. No entanto, quando não consegue conquistar seu amor, ele tenta destruí-la - e destrói a si mesmo no processo.

Fonte do texto: AdoroCinema

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Mario Cesariny

 Poema

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco 

conheço tão bem o teu corpo  sonhei tanto a tua figura 

que é de olhos fechados que eu ando 

a limitar a tua altura

e bebo a água e sorvo o ar 

que te atravessou a cintura 

tanto tão perto tão real

que o meu corpo se transfigura 

e toca o seu próprio elemento 

num corpo que já não é seu 

num rio que desapareceu 

onde um braço teu me procura. 

Em todas as ruas te encontro 

em todas as ruas te perco

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Mario Cesariny


Sublime




 

Memórias de um Peregrino

 


Memórias de um Peregrino - O Caminho sob o Silêncio das Estrelas 

Recordar Pó e Sonhos



Pó e Sonhos é o 4º livro de Fernando Paula Barroso, o primeiro com edição dos Amigos das Letras.
Um livro onde a poesia é tecida de pó, sonhos fronteiras tênues entre a realidade e a capacidade de sonhar…Onde a fotografia de Jorge Prata também é poesia, pedra, e sonho…
Os prefácios de Victor Amorim Guerra e Daniel Adrião são uma mistura de experiências , dedicação e palavras sábias de quem lê a vida e retêm dela conhecimento .Há ainda o posfácio de João Eduardo Mouro, só estes três pedaços de leitura valem uma reflexão profunda nesta obra.
A capa de Susana Santos é o portal do livro, convida a entrada, num profundo mistério …
Salientam –se ainda 4 poemas da irmã Margarida Barroso e uma fotografia da filha Andreia Barroso, na pág 120, não fossem os Barrosos uma família de arte e afectos.
Esta obra está patente na feira do livro, no Centro Cultural da Nazaré de 24 de Julho a 16 de Agosto (2020).

Pó e Sonhos…
Enquanto tu brincas com pó e sonhos…
Que magoam por não se realizarem,
como se fossem densos rios que correm
na escuridão de teus olhos tristonhos.

Mas se teus lindos olhos bem olharem,
não há em ti sonhos negros e medonhos,
pois luz sairá de teus olhos risonhos,
enquanto no horizonte as nuvens abrem.

Chorando no parapeito da janela,
cantarolando a clara doçura dela,
com um assobio simples e infantil.

Orará com lágrimas e pó, singela,
ao deitar-se num barquinho à vela,
nas páginas brancas de um sonho gentil.

© Fernando Paula Barroso

texto de Délia Pereira Nunes


 

Florencio Anton


Por que eu sou Amor!!!!
E a mentira andará pela terra a destruir os sonhos e a enganar os corações, mas eu descerei das entranhas do Criador como vento suave a dissipar as sombras dos erros para que o sol da verdade brilhe novamente nas retinas sofridas e sem fé...
E a vaidade suscitará fantasias afastando o Espírito da sua essência no festival anestesiante e infrene das máscaras e castelos de areia das ideologias,eu ,entretanto mansamente, o despertarei das aparências para reconduzi-lo aos mananciais da honestidade minha companheira dileta e irmã da consciência tranquila...
E o orgulho campeará entre os homens na assombrosa explosão das guerras de todos os matizes que rasgam os tecidos do afeto e abrem os enregelados abismos da separação... eu, porém, serei ponte.. conduzirei os olhos a um novo encontro e mediarei a linguagem da doçura e da indulgência sem deixar que o ruído da cólera abafe a melodia das almas...
E a tristeza, tenebrosa e sorrateira, haverá de afogar os olhos nas lágrimas do abandono ou tentará estrangular o grito de socorro da solidão, todavia, eu criarei laços convocando a amizade para que se aconchegue ao peito sangrante e ofereça escuta e compaixão, ternura e companhia...
O medo haverá de tentar impedir os passos na direção do futuro, contudo, serei o sustentáculo na ruptura da inércia...
O egoísmo tentará contaminar minha fonte com o amargor das suas emanações ,por isso haverei de diluí-lo com as bênçãos do tempo e o tempo ajudar-me-á a umedecer as terras da individualidade a fim de que estas permitam florescer a caridade, minha imagem e semelhança.
Adorado meu, a mentira, a vaidade , o orgulho , o tristeza, o medo e o egoísmo cairão sobre ti como verdadeiros abutres no deserto caótico das emoções humanas ...eu virei em teu socorro e serei teu oásis, chama-me!!! farei cantar as notas musicais das estrelas no teu céu , escuta-me!!!! Oferecer-me-ei com linfa pura e fresca depois das longas e árduas caminhadas, bebe-me!!! Pois eu sou a dinâmica da vida, o alpha e ômega do universo, sobre mim repousam todas as leis e ninguém que se movimente pelas bênçãos dos mundos estará afastado da minha ordem por que eu sou AMOR.

Rabindranath Tagore

(Página psicografada pelo médium Florencio Anton, na madrugada de domingo dia 12/02/2012)


 

Charles Chaplin













Essa foto é de Charles Chaplin, tirada há 100 anos atrás, quando tinha 26 anos. E o seu poema "Quando me Amei", acredita-se que escreveu quando tinha mais de 70 anos.

Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento preciso. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… AUTOESTIMA.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não são, senão, sinais de que estou indo contra minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber porque é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que o nome disso é RESPEITO.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas e situações, toda e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter a razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a HUMILDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é PLENITUDE.

Quando me amei de verdade, compreendi que minha mente pode me atormentar e me dececionar. Mas, quando eu a coloco a serviço do meu coração, é uma valiosa aliada.

E isso é SABER VIVER!

Não devemos ter medo de nos questionarmos, até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.

Charles Chaplin

fonte: Internet

20/11/23

José Saramago


Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.


José Saramago 

The Old Oak

 




Ken Loach realiza o drama, com Dave Turner, Ebla Mari e Claire Rodgerson nos principais papéis. O crítico Francisco Ferreira dá-lhe três estrelas. Chega esta quinta-feira aos cinemas

O novo filme de Ken Loach decorre em Durham, pequena cidade do norte de Inglaterra, na zona circundante a Sunderland e Newcastle, e passa-se em 2016, data importante para o desfecho da recente Guerra da Síria (um assunto com relevância para a história do filme). Uma pacata comunidade de ex-mineiros ingleses, quase todos no desemprego, vê chegar, desconfiada, uma nova vaga de refugiados sírios que ali se instalam temporariamente, à procura de vida digna.

O choque social, a crispação cultural e o racismo sistémico não tardam a vir à tona com violência e, do lado dos recém-chegados, o argumento de Paul Laverty (habitual guionista de Loach) dá ênfase à personagem de Yara (Ebla Mari), uma jovem síria com vontade de singrar como fotógrafa — e esta é uma excelente ideia já que a sua capacidade de observação é muito superior a nível ético e moral ao dos seus novos vizinhos.

Tal como tantas vezes acontece no cinema de Loach, uma relação de amizade sincera vem então pôr água na fervura da incompreensão, com Yara a ser acolhida por TJ Ballantyne (Dave Turner, ator que tinha papel secundário em “Eu, Daniel Blake”), o dono do decrépito pub do título em que aquela comunidade se encontra.

“O Pub The Old Oak” é um filme de compaixão por seres humanos em situação de fragilidade extrema. Ao mesmo tempo olha para dentro e espelha os preconceitos da working class inglesa que Loach filma desde sempre. Na verdade, há por ali britânicos quase tão vulneráveis como os sírios que chegaram sem nada. Loach aproxima então o que parece ser inconciliável, deixa a esperança crescer, abre as portas ao perdão.

Não é um filme tão forte, nem tão emotivo, como “Eu, Daniel Blake” mas Ebla Mari, que Loach descobriu no processo de casting (mais uma intérprete sem experiência lançada pelo veterano britânico) é extraordinária e justifica a visita por inteiro.

Texto de Francisco Ferreira  / Jornal Expresso



«««...»»»

Um filme forte, muito forte que deveria fazer envergonhar todos, por durante centenas de anos ainda não termos resolvido os problemas que nos afligem todos os dias, sobretudo o medo de um momento para o outro perdermos tudo por conta de extremismos e de gente selvagem que nos governa por esse mundo fora. Não se pode ficar diferente. Fazendo alusão a uma citação do filme, como estaremos nós daqui a mil anos?  




Kirill Fadeyev


Kirill Fadeyev: Na oficina do marionetista Giuseppe

 

17/11/23

Jardim: Bacalhôa Buddha Eden


























































A voltinha desta tarde foi no Bombarral: Jardim: Bacalhôa Buddha Eden. Um lugar fantástico para passear, meditar. A voltar... 


Caminhada realizada em 5 Agosto 2019