23/06/24

Armistício





















Hoje  Paris encheu-se de folclore político com as comemorações do Armistício da Primeira Guerra Mundial. Estiveram presentes diversos líderes mundiais, com falhas graves no começo das cerimónias depois da hora a que estava prevista, e falhas na falta de alguns desses líderes. Durante o espaço de 100 anos, não foram suficientes para fazer uma introspeção de respeito por quem morreu (os que se sacrificaram - como gostam de dizer no politicamente correto. Os que morreram deveriam merecer todo o respeito porque deixaram a porta aberta - dizem que é a da liberdade - para os atuais líderes se tornarem fascistas, radicais, extremistas e deitarem para detrás das costas tudo aquilo que simboliza a perda de vidas por um ideal democrático. O bem-estar dos povos passa ao lado das atuais políticas dominadas pela ganância da finança e dos denominadores económicos radicais. Afinal os militares são enviados a mando de governos com o objetivo de determinado fim, com carácter de obrigatoriedade. Hoje a  uma grande maioria desses militares é até voluntário, vai lá ganhar uns trocos, chega a Portugal (noutros países é o mesmo), adquire um automóvel de alta gama, ou muda de casa, etc, etc... Se vier com ferimentos, todos temos que chegar à frente, para pagar as despesas depois de já termos pago os vencimentos. Muitas vezes são colocados em países só para dar jeito aquela organização política instalada no terreno. É assim a política da ineficiente das Nações Unidas que até é presidida por um português cheio de virtudes curriculares e com provas dadas de sacrifícios e de afetos para quem é desgraçado e nem direito tem a um pedaço de terra para viver. Claro que já se fez muita coisa em favor desses povos, mas não suficiente tendo em conta o que se investe em guerras de interesses em que morrem centenas de pessoas inocentes. Tantos anos para resolver matérias básicas de sobrevivência, enquanto se fomenta o aumento do fabrico de armas e se distribui pelas pessoas como intervenientes do implemento da justiça popular. Tal com no Estados Unidos, parece também chegar agora ao Brasil essa mesma opção por parte do recente eleito Presidente Bolsonaro. Sem capacidade de resolver os problemas de segurança, fruto da inércia, da corrupção, da incompetência dos líderes que estamos a eleger, não se augura bons resultados no futuro. Falar em Paz, em discursos emotivos é substancialmente um presente envenenado. Falar em Paz com políticas de guerra, não obrigado!


  











( 11 Novembro 2018 )

Em 22 de Junho de 2024, quase nada mudou...



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