Fosse vivo, António Ramos Rosa cumpriria hoje 100 anos. Estamos, portanto, em maré de centenários. Não é que nos agradem particularmente os rituais protocolares que usam e abusam destas datas redondas para trabalhos de restauro na memória, mas sempre é um marco. Que contribua para a leitura, a reflexão e a discussão de uma das obras maiores da poesia portuguesa do século XX é o nosso desejo. Para o efeito, dedicaremos o Diga 33 – Poesia no Teatro ao enorme poeta que foi e é António Ramos Rosa. Tivemos connosco Ana Paula Coutinho Mendes, a quem devemos um trabalho profundo de análise e recolha da obra do autor de “O Grito Claro” (1958).
Doutorada com uma tese sobre a obra poética e crítica de António Ramos Rosa - “António Ramos Rosa: mediação crítica e criação poética” (Prémio Pen-Club Ensaio, 2004) - Ana Paula Coutinho é Professora Catedrática da Faculdade de Letras do Porto. De António Ramos Rosa, organizou, prefaciou, seleccionou os livros “O poeta na rua: antologia portátil de António Ramos Rosa” (2004), a fotobiografia “António Ramos Rosa: imagens do caminho das palavras e dos afectos” (2005), “Voz consonante: traduções de poesia! (2006).
Dia 22 de Outubro, terça-feira, falamos com Ana Paula Coutinho Mendes sobre a vida e a obra de António Ramos Rosa. Lemos, ouvimos poemas nas vozes dos actores Mafalda Taveira e Tiago Moreira. Foi na Sala Estúdio do Teatro da Rainha, às 21h30.
Texto (adaptado) e foto inicial: ARRE Teatro da Rainha
Foto: Margarida Araújo
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